O Rio Madeira, localizado em Rondônia, alcançou 16 metros e permanece em nível de alerta nesta quarta-feira (19), cinco meses após registrar a menor marca histórica durante um período de seca severa no Norte do Brasil. Conforme a Defesa Civil, 13 comunidades ao longo do rio enfrentam enchentes, e algumas estão completamente isoladas por terra.
Em 11 de outubro de 2024, o rio Madeira registrou apenas 19 centímetros na capital de Rondônia, um nível inédito desde que as medições começaram em 1967. Na quarta-feira, o nível subiu para 16 metros.
A Defesa Civil comunicou que a expectativa é que o rio continue a subir. Este aumento é resultado das chuvas que ocorrem no Peru e na Bolívia, onde se encontram os rios Beni e Madre de Dios, que são responsáveis por aproximadamente 70% do fluxo do Madeira.
As comunidades mais impactadas ao longo do rio incluem Ressaca, Maravilha I, Maravilha II, Vila Nova e Vila do Calama. Em determinados trechos do caminho Maravilha II, por exemplo, as famílias precisam utilizar barcos para se deslocar, pois as estradas estão submersas.
A Defesa Civil enfatizou que os moradores ribeirinhos estão recebendo água potável e hipoclorito de sódio. Além destes suprimentos, a equipe disponibilizou um bote para assegurar a passagem segura dos habitantes.
Neste momento, as equipes continuam a monitorar as regiões do Alto, Médio e Baixo Madeira. Estruturas estão sendo organizadas para ajudar as famílias que, se necessário, precisarem abandonar suas residências.