Marcos Rogério, de Pitbull da extrema-direita torno-se cachorro caramelo banguelo do Bolsonaro
O comentarista político Samuel Costa fez duras críticas ao senador Marcos Rogério (PL/RO), questionando sua atuação parlamentar e seu posicionamento dentro da extrema-direita bolsonarista. Em uma declaração contundente, Costa afirmou que o senador, antes conhecido como um dos principais defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional, perdeu força política e agora seria apenas um “cachorro caramelo baguelo do Bolsonaro”.
Além do tom irônico, Costa fez uma avaliação crítica sobre a atuação de Rogério como senador, afirmando que, ao longo de mais de seis anos no cargo, ele não teria conseguido trazer benefícios concretos para Rondônia. Segundo Costa, nem mesmo no período em que Rogério era um dos mais fervorosos apoiadores de Bolsonaro (2019/2022) ele teria conseguido viabilizar obras ou investimentos significativos para o estado.
Costa também criticou a postura do senador em relação ao governador de Rondônia, Marcos Rocha (UB). Para Costa, Rogério faz ataques ao governo estadual, mas não apresenta realizações concretas que justifiquem sua relevância política. Ele acusou o senador de explorar “a ignorância e a cegueira ideológica dos aloprados”, apostando em discursos inflamados e em um “falso patriotismo” para manter sua base de apoiadores.
A fala de Samuel Costa ainda trouxe um prognóstico eleitoral: ele afirmou que, se Marcos Rogério tentar disputar o governo do estado em 2026, será derrotado, o que o deixaria sem mandato e, segundo ele, seria um benefício para Rondônia. “Numa disputa para o Governo não aguenta se quer o primeiro debate”, declarou.
Marcos Rogério, que já concorreu ao governo do estado em 2022 e ficou em segundo lugar, ainda não se manifestou sobre as declarações de Costa. No entanto, seus aliados políticos devem reagir às críticas, sobretudo porque ele segue sendo um dos principais nomes da oposição ao governador Marcos Rocha em Rondônia.
A polêmica pode indicar um racha dentro da própria direita rondoniense, com setores bolsonaristas questionando a real força política de Marcos Rogério no estado.