Na noite da sexta-feira (11), Ana Clara Messias Marquezini foi condenada a 23 anos de prisão em regime fechado, acusada de ser a mandante do assassinato de seu ex-namorado, conhecido como Juninho Laçador. O crime aconteceu em 29 de dezembro de 2022, na zona rural de Vilhena, Rondônia, e causou grande comoção entre os moradores da cidade.
O julgamento teve início às 8h30 e se estendeu até às 21h06, quando foi anunciado o veredito. Ana Clara foi considerada culpada por homicídio duplamente qualificado — motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima — conforme o artigo 121, §2º, incisos I e IV, do Código Penal. O crime é classificado como hediondo.
Apesar da condenação pelo homicídio, Ana Clara foi absolvida de outras acusações com base no artigo 366 do Código de Processo Penal. O juiz responsável pelo caso também negou à ré o direito de recorrer em liberdade, determinando que ela permaneça presa enquanto aguarda o julgamento de eventuais recursos.
Segundo as investigações, Ana Clara teria planejado a emboscada que resultou na morte de Juninho Laçador, motivada por desavenças pessoais. O caso gerou forte repercussão na cidade e teve ampla divulgação nas redes sociais à época do crime.
Com a sentença, Ana Clara inicia o cumprimento da pena em regime fechado, como determina a legislação penal brasileira para crimes dessa natureza.
